PREPAREM O CORAÇÃO!! REGISTROS LINDOS A SEGUIR...
Depois desse período tão conturbado que passamos, é preciso comemorar, o pibid finalmente entrou na sala de aula. Dafhine e Mateus tiveram o privilégio de iniciar o projeto de forma presencial, e foi um momento muito lindo e gratificante.
Como combinado, eles iniciaram as atividades explicando o projeto, apresentando o pibid, nos apresentando, falando um pouco sobre a experiência de cada um na Ufal, esses relatos são muito impostastes principalmente para uma turma de 3° ano, esse primeiro momento foi muito rico.
Era um dia atípico no colégio, todos os alunos e alunas estavam despreocupados com as aulas do dia e alguns usavam fantasia. Professora Lívia, Mateus e eu fomos para a sala de multimídia para melhor receber e expor o que iríamos debater no dia para os estudantes. Os planos eram apresentar, de forma sucinta, o programa PIBID e como ele iria estar junto com o alunado no mês de março, e assim conseguimos o fazer.
O olhar dos alunos e alunas era de curiosidade e, com a exceção de alguns que se dispersavam da aula às vezes (coisa normal até para crianças e adolescentes), todos pareciam muito interessados no que iríamos falar. Como já havia sido indicado por Lívia, os meninos e meninas pouco sabiam sobre a Universidade Federal de Alagoas e menos ainda sobre os programas que lá existiam. Logo, nos sentimos na obrigação em incluir, dentre os objetivos daquele encontro, muitas informações sobre a Universidade que deve ser o novo ambiente estudantil deles após o ensino médio.
Reforçamos que a UFAL foi feita para ELES/AS e que, inclusive, os Programas como PIBID têm como uma de suas metas justamente estreitar a relação universidade pública/escola pública, levando o conhecimento acadêmico para a sala de aula, assim como levando, da sala de aula, o convívio e vivência dos docentes do ensino básico para os futuros novos docentes, que estão em formação ainda.
Professora Lívia, Mateus e eu também explicamos que as bolsas ofertadas pela faculdade ajudam os discentes financeiramente mesmo com seu valor sem reajuste há alguns anos; que seguimos firmes ao passo que buscando reivindicações de melhoras, pois a universidade também é (é claro) um ambiente de exercício da cidadania. Em uma das lâminas dos slides utilizados para/com os alunos e alunas, foi inserido a foto dos/as demais bolsistas participantes. Explicamos que, infelizmente, naquela sexta só Mateus e eu conseguimos comparecer, mas que eles viriam novas carinhas nas outras semanas, enquanto que algumas bolsistas eles não possuiriam o prazer de conhecer por motivos maiores, atuando conosco sem puderem se dirigir fisicamente à escola.
Alguns estudantes fizeram algumas perguntas tímidas e, caminhando para o final do nosso encontro, decidimos perguntar quais deles tinham alguma ideia de qual faculdade fazer, ou simplesmente quais eram seus planos para o futuro. Para mim foi surpreendente que muitos já almejavam cursos ou áreas definidas para atuar, pois sei que é bem comum (e até normal?) que estudantes do 3° ano do Ensino Médio ainda possuam muitas dúvidas.
Interessante também foi ver que alguns alunos foram conversar com professora Lívia justamente sobre seus desejos para a faculdade após a aula acabar, enquanto guardávamos os equipamentos usados para projetar os slides. Mateus e eu chegamos perto e também participamos daquela conversa. Os alunos em questão nos ouviram e fizeram até outras perguntas. Foi um momento muito interessante pois Mateus e eu já estivemos no lugar que aqueles alunos estão agora e torcemos muito para que eles estejam, em breve, na posição de alunos/as da UFAL (e até mesmo atuantes em programas institucionais como nós). Foi uma experiência, de modo geral, muito rica e intrigante para todos, acredito.
Demorou, mas finalmente o PIBID me proporcionou a experiência de estar à frente de uma sala de aula de forma presencial. No ano passado, eu e meus colegas tivemos oportunidades de ministrar as aulas virtuais em conjunto com a Profa. Mércia, e foram experiências muito boa. No entanto, estava ansioso pelo momento de, pela primeira vez, ir presencialmente a uma escola enquanto professor em formação do curso de Letras e sentir a como é a atmosfera escolar no papel de docente.
Por ser a primeira vez que iria a uma escola como pibidiano, pensei que ficaria mais nervoso. O nervosismo que senti foi ofuscada pela empolgação de finalmente ter chegado esse momento. No ônibus a caminho da Escola Estadual Maria das Graças de Sá Teixeira, só fiquei pensando em como iria ser, no que iria falar, na maneira com a qual falaria com os alunos.
Chegando na escola, encontrei a Dafhine, que, como os outros amigos do PIBID, tornaram-se amigos virtuais queridíssimos durante o programa. Pela primeira vez, estive na sala dos professores de uma escola não mais como aluno, agora como futuro professor, o que transforma o olhar sobre esse ambiente. A professora Lívia nos apresentou à diretora da escola, que nos recebeu muito bem.
Em direção à sala de multimídia para a aula, fiquei admirado com o tamanho e a estrutura da escola. É enorme e muito bem organizada. Fazia tempo que não ia a uma escola e ver aquele tanto de aluno me fez sentir como se tivesse voltado ao Ensino Médio. E como sinto saudade dessa época!
Na sala de aula, os alunos estavam bastante eufóricos, pois a escola estava em festa devido ao carnaval e, ao término da nossa aula, iriam curtir a festividade no pátio. Mesmo nesse clima atípico, eles prestaram muita atenção no que eu e a Dafhine apresentamos sobre o PIBID, os integrantes do nosso grupo e as atividades que já realizamos no programa.
Depois desse momento de apresentação do PIBID, conversamos com os alunos a respeito da nossa experiência na UFAL, tendo em vista que é uma turma do 3º ano do Ensino Médio, prestes a fazer a prova do ENEM e em um momento no qual é necessário tomar decisões que podem definir sua vida para sempre. Nesse momento, falamos sobre as oportunidades de bolsas, projetos e programas que há na UFAL; a respeito das modalidades dos cursos, entre outros assuntos ligados a vida no Ensino Superior.
A minha participação no PIBID, mesmo que aos trancos e barrancos, sempre consegue me fazer ter a certeza de que escolhi o caminho certo a seguir: o da educação, o do ensino. E essa experiência que tive me deu mais certeza ainda.
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